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Geriatria e Gerontologia

Médicas falam sobre questões do processo de envelhecimento nos seus mais variados aspectos


Conhecidas pelo atendimento humanizado e por obterem ótimos resultados no tratamento de pacientes que buscam por um envelhecimento de qualidade, as médicas geriatras e gerontologistas, Dra. Ana Carolina Garcia Garcia e Dra. Andrea Campos Idaló Saurin, atuam com enfoque em cuidados paliativos, bem como na reabilitação, na prevenção e na ambientação das pessoas que estão na terceira idade, tendo como papel principal prevenir problemas e prestar orientações aos idosos, a fim de promover o bem-estar e uma melhor qualidade de vida.

Mãe do Francisco e do Antônio, a Dra. Ana Carolina conta que, para alcançar a longevidade, é necessário estar sempre bem informado e bem acompanhado. “As informações auxiliam na prevenção de doenças e ajudam a realizar escolhas mais saudáveis e a deixar hábitos nocivos. Evitar a solidão, mesmo vivendo sozinho, é outro ponto essencial. Ser comprometido com funções obrigatórias ou voluntárias que tragam convívio com pessoas, traz luz à mente e disposição ao corpo, estimulando, assim, novos desafios.”

Ainda segundo a médica, o exercício físico é a arma mais potente contra alterações cerebrais, incluindo declínio cognitivo. “Costumo dizer que o melhor exercício é aquele que o paciente gosta, tem acesso e seja próximo, pois, do contrário, facilita-se a má aderência. Se não gosta de água, vá ao pilates e não à hidroginástica; se não pode pagar uma academia, vá caminhar, realizar exercícios online ou em um parque, ou praça; se não consegue ir ao melhor local porque é longe, faça no bairro ou em casa. Mas faça! Existe uma máxima na geriatria que é ‘go slow, but go’ e deve ser sempre respeitada. Já para a mente, o importante é sempre criar novas conexões neurais por meio do aprendizado de novas atividades, como ler revistas e jornais, atualizar-se e debater diversos temas com amigos e familiares; aprender uma nova língua, um instrumento musical, um artesanato, enfim... Não parar e evitar comodismos! Lembrando que se houve uma boa herança no pós-pandemia foram as facilidades virtuais, os aplicativos, as aulas pelo celular, que, por vezes, são até gratuitas. Não há mais desculpas de não fazer por não conseguir ir sozinho.”

As médicas ressaltam, ainda, a importância do apoio familiar. “A família é o aconchego. Ter paciência para ensinar novas tecnologias, como jogos interativos, possuem comprovação de melhora física e mental, com estudos bem desenhados pelo mundo, a fim de integrá-los ao mundo digital e facilitar autonomias. Estimular a independência, quando não houver riscos, pois existe uma linha muito tênue entre cuidar e privar. Com as famílias cada vez menores e mulheres integradas no mercado de trabalho, caso não haja tempo para cuidados ou recreação, é comum a necessidade de terceirizar esse auxílio, para garantir conforto e bem-estar ao idoso, com cuidadores domiciliares, casas de acolhimento, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais. Da mesma forma, é importante que o idoso se permita ser ajudado, amenizando culpas e conflitos que possam sentir esses familiares. Mais importante do que estar sempre junto, é importante estar presente, verdadeiramente, no instante, na conversa, no olho no olho, na alimentação, na caminhada, no café. Memórias são construídas com qualidade e não com quantidades.”

E quando o assunto é qualidade de vida, a Dra. Andrea, mãe da Ana e do João, relata que a boa alimentação, associada com atividade física, é um dos pilares para o bom envelhecimento. “A alimentação equilibrada, rica em frutas, vegetais, leguminosas e proteínas garante o funcionamento adequado do organismo e protege de doenças cardiovasculares e neurodegenerativas. Além disso, garantir a saúde dos músculos e ossos é essencial para mantermos a mobilidade e evitarmos quedas e suas consequências. E a prática de exercícios físicos, com acompanhamento e orientação, auxilia na medida em que também estão associados à prevenção de tais doenças e na manutenção das funções motoras do idoso.”

Mas, as dicas vão além, pois viver bem na terceira idade é uma preocupação frequente, até mesmo entre os mais jovens. “Embora existam muitas promessas milagrosas conhecidas como terapias anti-aging, o envelhecimento é fato imutável e pode ser vivido de forma prazerosa, à medida que as pessoas o aceitem como uma fase natural da vida. E aqui vão algumas informações valiosas para quem já se encontra na terceira idade e quer melhorar sua qualidade de vida:

- Pratique exercícios regularmente: aeróbicos e resistidos de preferência; - Tenha uma alimentação equilibrada: evite alimentos processados e industrializados; - Beba água; - Mantenha uma rotina de sono adequado; - Interrompa o tabagismo e consumo excessivo de bebidas alcoólicas; - Mantenha relacionamentos saudáveis; - Realize atividades de relaxamento para controle de estresse e da ansiedade; E, por fim, exercite a mente com hábitos de leitura, aprenda um novo idioma ou um instrumento musical.”

Integrantes do corpo clínico na CIRP - Clínicas Integradas Rio Preto, as médicas orientam: “Não existe fórmula secreta que garanta um envelhecimento saudável. Existe disciplina e bons hábitos que, associados, promovem uma boa qualidade de vida aos idosos.”


Dra. Ana Carolina Garcia - Médica Geriatra - CRM: 120832/SP - AMB 139601

Dra. Andrea Campos Idalo Saurin - CRM: 131856/SP


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