Escritora
Formada pela UNESP de Rio Preto, perfeccionista como toda virginiana, cristã afeiçoada. Deixou a carreira acadêmica para ser funcionária pública do Ministério da Fazenda Federal e depois Estadual, onde se aposentou como Auditora Fiscal.
“É uma profissão edificante, já que os impostos têm finalidade social e devem ser fiscalizados por órgão público para evitar o descaminho, em detrimento do coletivo. Uma concepção longe de ser compreendida, eis que estão por aí as notícias de “novos desvios”.
Isto é triste e desconstrói”, ela expõe.
Sobre o porquê de escrever assinala ser subjetivo. “As experiências vividas se contextualizam e as retratamos do jeito que acreditamos ser, que foi ou poderia ter sido, impactando o leitor. É uma catarse, muitas vezes. Alguns de meus escritos dos tempos de antanho estão no primeiro livro de poemas. Outros eu guardo ainda para remasterizar e publicar com os novos”, ela diz. Lançou, em junho passado, uma coletânea a seis mãos denominada “Faces de Chronos, vozes femininas na pandemia” e dentro em pouco lançará, com as mesmas seis poetisas, uma coletânea de Aldravias: compostas de seis versos vocabulares poéticos.
A nova ficção (seu sétimo livro) foi adiada. Não gostou do rumo dado à personagem principal num primeiro momento. Com o apoio de amigas criou em dois mil e dezesseis um grupo que angaria leite para crianças carentes junto à Pia Santo Antônio, da Basílica. Amante de animais criou em dois mil e dezoito, outro grupo que arrecada alimentos para um abrigo de Rio Preto.
Laureada em dois mil e dezoito no Prêmios Helvéticos com o quarto livro, "Charlotte Maria, filha de lobos”, é acadêmica da ARLEC-Academia Rio-pretense de Letras e Cultura de Rio Preto; chanceler da ABRESC- Academia Brasileira de Escritores e afiliada da REBRA-Rede Brasileira de Escritores.
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